sexta-feira, 30 de julho de 2010

Butantan diz ter recuperado após incêndio entre 15% e 20% das cobras

Informação foi dada por curador durante reunião da SBPC, em Natal.Fogo destruiu prédio com coleção de 77 mil animais em maio.

O curador do acervo de serpentes do Butantan, Francisco Franco, informou nesta quinta-feira (29) que entre 15% e 20% das 77 mil cobras que estavam no prédio que pegou fogo em 15 de maio em São Paulo foram recuperadas. A coleção, que tinha mais de cem anos, era considerada uma das mais importantes do mundo.

A informação foi divulgada após um encontro de cientistas sobre segurança em acervos biológicos, promovido durante a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre esta semana em Natal.

“Entre 15% e 20%, com alguma margem de falha, do acervo de serpentes foi resguardado”, disse o curador. Segundo Franco, os números são provisórios, já que o instituto ainda não conseguiu fazer o levantamento completo das espécies preservadas por falta de espaço. “Precisamos de uma área grande para trabalhar, para fazer triagem."

O curador calcula que cerca da metade dos mil exemplares mais importantes – chamados de “espécies-tipo” – foi preservada. Essas serpentes foram as usadas por pesquisadores para descrever espécies novas, e servem de referência para futuros trabalhos sobre esses animais.
“Já temos certeza que 370 foram resgatados, mas ainda há muitos tambores para serem abertos e triados”, informou Franco.

Segundo o curador, a Secretaria de Saúde de São Paulo já abriu edital para a construção de um novo prédio para abrigar a coleção. “Já temos a planta dele, e será um prédio direcionado, próprio para guardar acervos dentro de rígidos critérios de segurança e funcionalidade.”
Para recuperar as informações sobre os animais perdidos após o fogo, Franco tem contatado pesquisadores que fizeram estudos no acervo para pedir fotos e descrições científicas dos animais.

Curto-circuito

O incêndio no acervo do Butantan despertou a preocupação de outros museus científicos sobre suas coleções. Durante a reunião em Natal, curadores concordaram que o ponto fraco desses locais é a rede elétrica, que em geral é velha e não está preparada para funcionar ao lado de milhares de vidros cheios de álcool.

A diretora do Museu Nacional, que fica no Rio de Janeiro, alertou para o fato das pessoas que trabalham nos acervos não estarem treinadas para lidar com incêndios. “Eu mesma não sei usar um extintor”, afirmou.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

UFC - Provas (VESTIBULARES)















ENEM - Provas e Gabaritos


Confira os gabaritos das provas ou faça o download das provas de anos anteriores:






Médicos mostram paciente que fez transplante total de rosto na Espanha



Oscar recebeu alta nesta segunda-feira em Barcelona.Ele tinha rosto deformado desde que sofreu acidente, aos cinco anos.

O Hospital Vall d'Hebron de Barcelona deu alta e apresentou nesta segunda-feira (26), Oscar, o paciente que se submeteu a um transplante total de face.
A operação foi liderada pelo médico espanhol Joan Barret e mobilizou trinta pessoas durante 22 horas em março.

Oscar teve transplantada toda a pele e músculos de rosto, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, os ossos da maçã do rosto e da mandíbula, segundo o hospital. Ainda de acordo com o hospital, foi a primeira cirurgia do gênero a ser realizada no mundo.


Ele tinha o rosto deformado desde os cinco anos depois que sofreu um acidente, e não podia respirar ou falar normalmente. Ele também tinha dificuldade para comer.
Uma equipe multidisciplinar do Hospital Universitário Vall d'Hebron transplantou "toda a pele e músculos dos rosto, pálpebras, nariz, lábios, maxilar superior, todos os dentes, paladar, ossos dos pômulos e da mandíbula, utilizando técnicas de cirugia plástica e microcirugia reparadora vasculonervosa", detalhou Barret.

O cirurgião disse que a parte mais difícil foi evitar que o organismo de Oscar rejeitasse o rosto implantado.

Oscar já consegue falar, com dificuldade, há dois meses, e vem seguindo uma dieta baseada em líquidos e cremes.

Durante a entrevista, ele agradeceu aos médicos, aos funcionários do hospital e à sua família.
O paciente deverá seguir controles clínicos e sessões de fisioterapia, logopedia e terapia facial até que recupere totalmente a mobilidade do rosto. A previsão é que faça isso durante os 12 ou 18 meses posteriores à operação.

A irmã do paciente transmitiu da parte de Oscar suas sensações e expectativas, como a alegria de poder caminhar pelas ruas normalmente, sem que as pessoas fiquem olhando para ele o tempo todo, e também sentar-se à mesa e desfrutar disso com amigos e familiares.
Segundo explicou ela, Oscar aceitou seu novo rosto e tanto ele quanto a família reconheceram traços anteriores.

Do ponto de vista psicológico, os profissionais asseguram que Oscar está preparado para voltar para casa.

O hospital recordou que no mundo foram realizados 13 trasplantes de rosto: 6 na França, 3 no Estado espanhol, 2 nos Estados Unidos, 1 na China e 1 no Eagipto, mas insistiu que o de Oscar "é o primeiro transplante total de rosto no mundo".

O hospital explicou ainda que, uma vez concluída a coletiva de imprensa, nenhum detalhe a mais será divulgado aos meios de comunicação para preservar a intimidade de Oscar.




domingo, 25 de julho de 2010

Carne Suína e Cisticercose


O consumo de carne suína é muitas vezes questionado por razões nutricionais e sanitárias. Além das preocupações já conhecidas como o alto teor de gorduras deste alimento, outra coisa que preocupa o consumidor é a associação do produto à cisticercose.

Dessa forma, abordaremos a seguir as principais questões referentes a este problema e os reais riscos do consumo de carne suínna.

Teníase versus Cisticercose
A teníase e a cisticercose são doenças diferentes, causadas pelo mesmo verme – a tênia – e que não devem se confundidas.

No ciclo de vida deste verme existem dois hospedeiros (seres que “hospedam” no corpo): o intermediário e o definitivo. O intermediário é aquele que abriga o verme em sua forma larval e o definitivo é aquele que abriga o verme em sua forma adulta.

O homem é o hospedeiro definitivo da Taenia solium e da Taenia saginata, cujos hospedeiros intermediários são, respectivamente, o porco e o boi.

Provas de Vestibulares

UNIPAC 1997
» UNIPAC 1998
» UNIPAC 2009
» UFMS 1998
» UFLA 1999
» UFRRJ 1999
» UFMG 1999
» UFES 1999
» UFOP - JULHO 1999
» MACKENZIE 2000
» UNIMAR 2000
» PUC-MG 2000
» UFF 2000
» FUVEST 2001
» UFSCar 2001
» Vunesp 2002
» Funrei 2002
» Funrei 2003
» UFJF 2004 - Comentada
» UFMG 2004 - Comentada
» COVEST 2003
COVEST 2003 2 FASE BIO1
» UEL 2001
» UFJF 2001
» FUNREI 2001
» PUC-SP DEZ/2001
» UFV 2001
» PISM I - 2002
» PISM II - 2002 DISCURSIVA
» UFC 2002
» UFLA 2002
» UFLA 2002 - JULHO
» UFPR 2003
» UFU JULHO/2000
» UFC 2003
» UFV 2003 Discursiva
» UFSJ 2003
» PUC-SP 2003

RNA oferece método seguro para reprogramar células, diz estudo

Estado imaturo induzido pode gerar novas células pluripotentes.Técnica com DNA traz risco de alteração no genoma e de câncer.

Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) desenvolveram nova técnica para substituir o DNA na reprogramação de células da pele em estruturas pluripotentes com o uso do RNA, conforme estudo divulgado na edição desta sexta-feira (23) do jornal PLoS ONE.


A equipe composta por Mehmet Fatih Yanik e Matthew Angel demonstrou que os genes necessários para a reformulação podem ser produzidos com o uso de RNA.
O próximo passo é garantir que o método leve à obtenção de células pluripotentes, capazes de gerar novos tecidos. Esta fase da pesquisa já está em desenvolvimento no MIT.


O estado imaturo, propício para gerar novas células, é uma promessa para o tratamento de doenças como diabetes e mal de Parkinson ao alterar geneticamente as estruturas afetadas no corpo dos pacientes.


Estratégias para reprogramação


As técnicas atuais para transformação trazem risco de desenvolvimento de câncer, como no caso do uso de vírus carregando DNA, que se integra ao material genético da célula a ser alterada. Outro método é inserir diretamente as proteínas sintetizadas em células maduras, porém os resultados são menos satisfatórios e o processo leva mais tempo e dinheiro.


No caso do uso do RNA, os pesquisadores precisaram desenvolver estratégias para evitar um mecanismo de defesa próprio de células quando atacadas por vírus com este material genético, no qual as estruturas se "suicidam" para preservar o resto do corpo.


Yanik e Angel conseguiram desativar a resposta imune após estudarem o comportamento do vírus da hepatite C e conseguiram induzir as células a reprogramar proteínas por mais de uma semana, alternando o uso de RNA mensageiro com pequenos RNAs de interferência.
O RNA é o material genético responsável pela transmissão de informação entre o DNA e o maquinário produtor de proteína dentro das células.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Citoplasma

Os primeiros citologistas acreditavam que o interior da célula viva era preenchido por um fluído homogêneo e viscoso, no qual estava mergulhado o núcleo. Esse fluido recebeu o nome de citoplasma (do grego kytos, célula, e plasma, aquilo que dá forma, que modela).


Hoje se sabe que o espaço situado entre a membrana plasmática e o núcleo é bem diferente do que imaginaram aqueles citologistas pioneiros. Além da parte fluida, o citoplasma contém bolsas e canais membranosos e organelas ou orgânulos citoplasmáticos, que desempenham funções específicas no metabolismo da célula eucarionte.







O fluido citoplasmático é constituído principalmente por água, proteínas, sais minerais e açucares. No citosol ocorre a maioria das reações químicas vitais, entre elas a fabricação das moléculas que irão constituir as estruturas celulares. É também no citosol que muitas substâncias de reserva das células animais, como as gorduras e o glicogênio, ficam armazenadas.



Na periferia do citoplasma, o citosol é mais viscoso, tendo consistência de gelatina mole. Essa região é chamada de ectoplasma (do grego, ectos, fora). Na parte mais central da célula situa-se o endoplasma (do grego, endos, dentro), de consistência mais fluida.







quarta-feira, 14 de julho de 2010

Membrana Plasmática

Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível. Foi somente após o desenvolvimento da microscopia eletrônica que a membrana plasmática pode ser observada. Nas grandes ampliações obtidas pelo microscópio eletrônico, cortes transversais da membrana aparecem como uma linha mais clara entre duas mais escuras, delimitando o contorno de cada célula.

Constituição química da membrana plasmática





Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.


A organização molecular da membrana plasmática
Uma vez identificados os fosfolipídios e as proteínas como os principais componentes moleculares da membrana, os cientistas passaram a investigar como estas substâncias estavam organizadas.

O modelo do mosaico fluído


A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.

Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as proteínas têm diversas funções. As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e devido a seus rígidos anéis planos de esteróides diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica menos fluida.
Funções das proteínas na membrana plasmática

As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções: atuam preferencialmente nos mecanismos de transporte, organizando verdadeiros túneis que permitem a passagem de substâncias para dentro e para fora da célula, funcionam como receptores de membrana, encarregadas de receber sinais de substâncias que levam alguma mensagem para a célula, favorecem a adesão de células adjacentes em um tecido, servem como ponto de ancoragem para o citoesqueleto.

Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana podem aderir umas às outras.

Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.

Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na membrana como um verdadeiro “selo marcador”, sendo identificadas especificamente por outras células.

Proteínas receptoras de membrana.

Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada, formando um canal por onde passam algumas substâncias, ou no transporte ativo, em que há gasto de energia fornecida pela substância ATP.
O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula derivada de nucleotídeo que armazena a energia liberada nos processos bioenergéticos que ocorrem nas células (respiração aeróbia, por exemplo). Toda vez que é necessária energia para a realização de uma atividade celular (transporte ativo, por exemplo) ela é fornecida por moléculas de ATP.

Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar isoladamente como enzima na membrana ou em conjunto, como se fossem parte de uma “linha de montagem” de uma determinada via metabólica.

Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.
Transporte pela Membrana Plasmática

A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se o solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida). Classificam-se as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 tipos:

a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns tipos de soluto.

Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.

A passagem aleatória de partículas sempre ocorre de um local de maior concentração para outro de concentração menor (a favor do gradiente de concentração). Isso se dá até que a distribuição das partículas seja uniforme. A partir do momento em que o equilíbrio for atingido, as trocas de substâncias entre dois meios tornam-se proporcionais.

A passagem de substâncias através das membranas celulares envolve vários mecanismos, entre os quais podemos citar:

Enade 2010 terá dez questões gerais e 30 específicas

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) definiu, em portarias publicadas no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (14), quais serão os conteúdos cobrados na prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) deste ano.

Segundo as portarias, a prova, de quatro horas de duração, terá a avaliação do componente de formação geral comum aos cursos de todas as áreas e um componente específico de cada curso.
Deverão fazer o exame estudantes matriculados no primeiro e no último ano dos cursos de bacharelado em agronomia, biomedicina, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, terapia ocupacional e zootecnia, além dos cursos superiores de tecnologia em agroindústria, agronegócios, gestão hospitalar, gestão ambiental e radiologia.

Na prova com questões gerais, será cobrada a formação de um profissional ético, competente e comprometido, segundo o texto.

Essa parte da prova terá dez questões, sendo duas discursivas e oito de múltipla escolha, que abordarão situações-problema, simulações, estudos de caso e interpretação de textos, de imagens, de gráficos e de tabelas.

Alguns dos temas que serão cobrados na parte de questões gerais são ecologia, biodiversidade, arte, cultura e filosofia, mapas, exclusão e minorias, vida urbana e rural, relações de trabalho, globalização, relações de gênero, violência, terrorismo, relações de trabalho, propriedade intelectual.

Ainda em formação geral, serão cobradas as capacidades de ler e interpretar textos; analisar e criticar informações; extrair conclusões por indução e/ou dedução; estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações; detectar contradições; fazer escolhas valorativas, avaliando conseqüências,;questionar a realidade e argumentar coerentemente.
Segundo o texto, as questões discursivas avaliarão aspectos como clareza, coerência, coesão, estratégias argumentativas, utilização de vocabulário adequado e correção gramatical do texto.
A parte específica da prova terá 30 questões, sendo três discursivas e 27 de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.

O exame será aplicado no dia 21 de novembro, às 13h. O exame havia sido marcado inicialmente para o dia 7 de novembro, mas a data foi alterada devido ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 6 e 7 de novembro.

Em agronomia, será cobrado, na área de formação básica, o aprendizado em matemática, física, química, biologia, estatística, informática e expressão gráfica. Na área profissional, cairão temas relacionados a solos, fitotecnia, fitossanidade, economia, administração e extensão rural, zootecnia, engenharia rural, ecologia e manejo ambiental, horticultura, silvicultura, tecnologia de produtos agropecuários, metodologia científica e experimentação e deontologia.

Em biomedicina, o profissional deve ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. A prova incluirá abordagens, processos e métodos físicos, químicos, matemáticos, estatísticos e de bioinformática; bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, parasitológicos, microbiológicos, imunológicos e genéticos do processo saúde-doença; dimensões da relação indivíduo/sociedade; e processos relacionados à saúde, doença e meio ambiente, com ênfase nas áreas de citopatologia, genética, biologia molecular, eco-epidemiologia das condições de saúde e dos fatores predisponentes à doença e serviços complementares, incluindo-se o diagnóstico laboratorial.

Em educação física: cobrará conhecimentos filosóficos, antropológicos, sociológicos e históricos que enfocam aspectos éticos, culturais, estéticos e epistemológicos; o ser humano nos aspectos morfológicos, fisiológicos e biomecânicos; mecanismos e processos do desenvolvimento humano, contemplando aspectos motores, aquisição de habilidades e fatores psicológicos; características e diferentes formas de realização de jogos, esportes, ginásticas, danças, lutas/artes marciais, lazer e exercício físico/atividade física; procedimentos éticos, métodos e técnicas de estudo e pesquisa aplicados aos processos de intervenção profissional; fundamentos teórico-metodológicos articulados ao processo de ensino-aprendizagem, de gestão e organização das diversas possibilidades de intervenção do profissional.

Em enfermagem: cobrará bases biológicas e sociais da enfermagem, como estrutura, evolução e funcionamento dos sistemas do ser humano nas dimensões física e mental, cidadania e saúde: saúde coletiva, sistema único de saúde; história da enfermagem, legislação, ética e bioética em enfermagem; processo de investigação em saúde/enfermagem: metodologia científica; biossegurança; assistência de enfermagem, como avaliação do estado de saúde/doença do ser humano, em todo seu ciclo vital; administração em enfermagem e educação.

Índia apresenta vacina contra o H1N1


Medicamento para prevenir nova gripe foi apresentado em Mumbai.Vacina é tomada por via nasal e em dose única e indolor.
Indiano recebe dose de vacina nasal contra o vírus H1N1, na nova gripe, durante entrevista nesta quarta-feira (14) em Mumbai. A vacina 'Nasovac' foi desenvolvida pelo maior laboratório do país, o Serum Institute, e promete prevenir a infecção.

Obesos morrem oito anos mais cedo em média, diz estudo

Estudo divulgado em congresso internacional sobre obesidade em Estocolmo, na Suécia, afirma que obesos morrem, em média, oito anos antes em comparação com pessoas da mesma faixa etária sem distúrbios alimentares.

A pesquisa foi feita por uma equipe de dinamarqueses do Hospital Universitário de Copenhague, com 5.000 recrutas entre 20 e 80 anos. Dois mil deles eram obesos no início dos trabalhos. O estudo aponta que a tendência a engordar começa antes dos 20 anos. A partir desse patamar, a probabilidade de desenvolver obesidade diminui, conforme aponta o estudo.
Segundo os cientistas, o risco de morte prematura aumenta 10% a cada unidade acima do patamar de 25 pontos do Índice de Massa Corporal (IMC), estabelecido como limite para peso normal.

O valor leva em conta a massa de um indivíduo em função da altura para determinar a taxa de gordura.

"Com 70 anos, 70% dos homens do grupo com massa normal e 50% das pessoas obesas da pesquisa estariam vivos e nós estimamos que, a partir da meia-idade, as pessoas acima do peso morreriam oito anos antes na comparação", explica Esther Zimmermann, médico e coordenador do estudo.

Mesmo sem considerar mulheres, os pesquisadores do Instituto de Medicina Preventiva do Hospital, setor responsável pelo trabalho, acreditam que os dados corroborem estudos anteriores com o gênero.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Queimadas na Amazônia aumentam 50% no período de um ano

O número de focos de calor nos estados da Amazônia Legal, que coincidem em boa parte com a quantidade de queimadas detectadas no bioma, aumentou cerca de 50% no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período do ano passado.

A ocorrência de mais incêndios, geralmente mais comuns a partir de junho em quase todo o país, está relacionada a questões climáticas no ecossistema e pode ser influenciada pela economia e pela fiscalização.

Entre janeiro e junho de 2009, um total de 1.604 focos de calor foi registrado na Amazônia Legal, considerando apenas imagens geradas pela passagem noturna do satélite NOAA 15. O número subiu para 2.390 no mesmo período de 2010. Os dados estão disponíveis no Banco de Dados de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Veja como protestar contra queimadas e desmatamento na Amazônia

"Usar esse satélite é uma forma de minimizar o registro de focos de calor como se fossem queimadas. Ele identifica superfícies com temperatura acima de 47 graus. O satélite que fotografa durante a tarde pode detectar rochas com temperatura acima disso", explica Lara Steil, chefe substituta do PrevFogo, sistema por meio do qual o Ibama monitora e controla incêndios no país.

O estado com mais focos de calor detectados neste ano, usando apenas o NOAA 15, foi o Mato Grosso, com 1.267 ocorrências. Na sequência vem o Pará (451), Roraima (423), Maranhão (103), Rondônia (85), Amazonas (39), Amapá e Tocantins (ambos com 8) e Acre (6). Mato Grosso também teve mais ocorrências em 2009, com 973 focos, seguido de Roraima (265), Pará (156), Maranhão (115), Amazonas (45), Rondônia (22), Acre (13), Amapá (9) e Tocantins (6). O número total de ocorrências para o mesmo período foi de 2.117 para o ano de 2008 e de 1.144 para 2007, segundo dados do Inpe.

Para Alberto Setzer, pesquisador de queimadas do Inpe, o aumento na quantia de focos de calor também está relacionado a questões climáticas. "Este ano temos menos dias com chuvas e o período de estiagem está maior", diz ele. "Mas há outros elementos que podem influenciar uma queimada." No caso de Mato Grosso, estado com mais focos de queimada, uma proibição de usar o fogo para fins de agricultura começa em 15 de julho e vai até setembro para tentar minimizar os incêndios. "Posso supor que alguns agropecuaristas vão se antecipar a esta proibição e o número de queimadas vai crescer até o dia 15", diz Setzer.

Segundo o pesquisador, a economia do país e o nível de fiscalização por órgãos ambientais também podem influenciar a incidência de queimadas. "Em 2008 e 2009 ainda havia uma crise econômica no mundo e tivemos menos desmatamento no Brasil", diz ele. O pesquisador explica que o número de queimadas no primeiro semestre do ano é só uma amostra do que deve ocorrer nos próximos seis meses. "Pode ser que tenhamos um ano com menos queimadas do que 2009. De 80 a 90% das queimadas devem ocorrer mais para frente", diz ele.

O período com mais queimadas vai geralmente até o fim de outubro, segundo Lara, e até lá os focos de calor devem aumentar ainda mais. "Isso se inverte um pouco em Roraima, que está no hemisfério Norte e tem o período de seca começando geralmente em novembro", diz ela.

domingo, 11 de julho de 2010

Água de lastro e suas ameaças em potencial


Para que os navios cargueiros naveguem em segurança quando estão sem ou com pouca carga, e para que mantenham suas hélices propulsoras submersas, é utilizado um peso líquido em tanques localizados nos porões destes – a água de lastro.
Ela garante a estabilidade do veículo, evitando danos, inclusive impedindo que o navio parta ao meio ou mesmo naufrague em casos de tempestades. A água de lastro é coletada em portos e estuários de forma inversamente proporcional à quantidade de carga, ou seja: quanto menos carga, mais água de lastro!
Assim, ao ser descarregado, o navio enche seus porões com a água do litoral onde se encontra e, ao serem estocadas novas mercadorias, esta água é despejada.Assim, a água de lastro pode causar problemas ambientais e de saúde pública, uma vez que pode conter esgoto e materiais tóxicos, além de espécies animais e vegetais endêmicas.
Estas últimas, como não têm predadores naturais, podem se reproduzir rapidamente e competir com espécies nativas. Bacilos ou outras formas de organismos patogênicos também podem ser carregados de uma região para outra junto com a água de lastro despejada no mar. Como o tráfego marinho de navios cargueiros é significante, inclusive em rotas internacionais, essa água pode espalhar contaminantes para o mundo inteiro, já que são movimentadas, por ano, aproximadamente 10 bilhões de toneladas de água de lastro no mundo e, no Brasil, aproximadamente 80 milhões anuais (sendo que, em nosso país, cerca de 95% do comércio exterior acontece por via marítima).
Em 2001, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) iniciou um estudo que detectou que em 71% das amostras de água de lastro de navios de cinco portos do país havia bactérias marinhas, inclusive a presença de bacilos do Vibrio cholerae O1 – causador da cólera humana, o qual sobrevive até 26 dias na água do mar, até 19 na água doce e até 12 no esgoto.A presença destes organismos pode comprometer ecossistemas e a vida humana, caso cheguem até as praias ou caso os moluscos e frutos do mar capturados nas regiões de despejo da água de lastro sejam consumidos. Acredita-se que a cólera tenha sido introduzida no Brasil, em 1991, via água de lastro proveniente do Peru.
Além destes vibriões, já foram encontrados em amostras de água de lastro enterococos intestinais e Escherichia coli.Órgãos como o Ministério da Saúde, Ministério do Meio Ambiente, Fundação Nacional de Saúde, Organização Marítima Internacional, Organização Mundial da Saúde e ANVISA estão realizando estudos sobre o tema, inclusive em âmbito mundial. O Globallast (sigla em inglês do Programa de Gerenciamento Global de Água de Lastro) busca estratégias e formas de assistir este problema, principalmente nos países emergentes.
A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável aprovou em dezembro deste ano (2008) uma proposta (que ainda será votada pelo Plenário) que obriga os navios a inspecionarem a água de lastro.
O plano de gerenciamento inclui processos para remover, tornar inofensiva ou evitar a captação ou a descarga de organismos aquáticos nocivos e agentes causadores de doença encontrados na água ou nos sedimentos e, ainda, exige que as autoridades marítimas especifiquem e proíbam o despejo de água de lastro em locais próximos à descarga de esgotos, lugares em que a maré turbilhona sedimentos e sistemas ecologicamente sensíveis.

Aterro Sanitário. Você sabe pra onde vai o seu lixo?


O lixo ou resíduos sólidos que produzimos em nossa casa, no nosso trabalho, em nossa escola ou em qualquer outro local polui o meio ambiente e agrava consideravelmente a situação dos aterros sanitários do país, isso quando as cidades possuem um aterro sanitário, pois muitas possuem apenas um depósito a céu aberto onde as pessoas, que do lixo retiram seu sustento, podem se contaminar com doenças.
Nessas cidades é necessário maior controle ambiental e maior cuidado com a saúde pública. Os resíduos da atividade humana vêm se acumulando e degradando o ambiente natural, o que faz com que os recursos fiquem mais escassos e consequentemente mais caros.
O que ocorre é que a maioria da população não se preocupa com a quantidade de material descartável que gera e continua a utilizar mais do que a reciclar, sacos plásticos, metais, eletrônicos, que com o advento da modernidade se tornam rapidamente defasados, madeira, vidro, além do desperdício de alimentos e de muitos outros materiais que rapidamente são considerados inúteis, indesejáveis ou descartáveis.
Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, são provenientes de residências, indústrias, hospitais, construções e consiste em camadas alternadas de lixo e terra que evita mau cheiro e a proliferação de animais.
Um aterro segue princípios da engenharia de confinar resíduos sólidos à menor área possível e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão da jornada de trabalho ou em intervalos menores, se necessário.
Deve ser impermeabilizado e possuir acesso restrito, ter a quantidade de lixo controlada e conhecer que tipos de resíduos estão sendo depositados. Na maioria, os aterros sanitários são construídos em locais afastados das cidades em razão do mau cheiro e da possibilidade de contaminação do solo e das águas subterrâneas.
Essa contaminação pode ocorrer por infiltração do chorume ou percolado, líquido contendo componentes tóxicos que flui do lixo para o solo e corpos d’água. Atualmente, existem normas que regulam a implantação dos aterros, e uma dessas regras é a implantação de mantas impermeabilizantes que evitem essa infiltração. É necessário também que haja a retirada desse líquido, por sistemas de drenagem eficientes, com posterior tratamento dos efluentes sem que agrida o meio ambiente. Gases também são liberados e podem ser aproveitados como combustíveis, o que pode trazer benefícios financeiros.
Outras maneiras ambientalmente mais viáveis são a reciclagem, a compostagem, a reutilização e a redução. Com a reciclagem, materiais que podem ser reciclados não vão para o aterro. Mas para que isso seja possível, é necessário que ocorra a coleta seletiva do lixo, ou seja, a separação dos diferentes componentes que utilizamos.
Com a reciclagem, os materiais são transformados em matéria-prima para a produção de um novo produto, reduzindo assim a utilização de fontes naturais. Um exemplo é a reciclagem de latinhas de alumínio. Reutilizar significa usar de novo, dando ou não uma nova função para um objeto considerado sem utilidade, como quando alguém transforma a embalagem de leite longa vida em caixa para presente.
Para evitar o desperdício de alimentos, muitas pessoas criam galinhas a fim de aproveitar tanto os ovos como os restos alimentares humanos. Já a compostagem é um conjunto de técnicas. O homem utiliza a compostagem para controlar o processo biológico dos micro-organismos ao transformarem a matéria orgânica em um material chamado composto, semelhante ao solo; utilizado como adubo por ser rico em nutrientes minerais e húmus.
Esse processo aumenta a presença de fungicidas naturais e a retenção de água pelo solo. Outro interessante modo de reduzir a quantidade de lixo produzido é o consumo consciente, ou seja, comprar aquilo que irá realmente utilizar, sem exageros para que não ocorram desperdícios.

Agentes poluidores do ar

A poluição da atmosfera ocorre pela introdução de inúmeras partículas suspensas no ar, alterando gradativamente as condições naturais de vários ecossistemas, bem como danos à saúde humana.

Entre os principais agentes geradores de poluentes estão: os motores dos automóveis, as indústrias siderúrgicas, as fábricas de cimento e papel, as refinarias, a incineração de lixos domésticos e as queimadas de florestas para expansão de lavouras e pastos.

Os poluentes mais incidentes na atmosfera, em geral nas grandes metrópoles, estão relacionados à emissão de gases, tais como: monóxido de carbono (CO), com concentração média igual a 45%; dióxido de nitrogênio (NO2), aproximadamente 16%; dióxido de enxofre (SO2), proporcionalmente a 19%; hidrocarbonetos com 13% de distribuição no ar; e 7% compreendendo as demais partículas.

As causas da intensa degradação ambiental são visivelmente observadas e sentidas através de processos cada dia mais evidente, como:

- O fenômeno de inversão térmica, devido ao aquecimento e má circulação de correntes de ar, com aumento significativo da temperatura e acúmulo de partículas poluentes em suspensão. - Retenção da radiação solar aumentando o efeito estufa, essencial à manutenção da vida em níveis tolerantes, mas prejudicial quando excessivo.

- Precipitações com alto teor de substâncias ácidas (enxofre e nitrogênio) formando a chamada chuva ácida.

- E a destruição de camada de ozônio decorrente da emissão de gases do grupo dos clorofluorcarbonetos (CFC), utilizados na fabricação de geladeiras e plásticos, atualmente substituídos por outros compostos.

O monóxido de carbono, por exemplo, é um gás extremamente perigoso, que quando inalado pelo homem, associa-se à hemoglobina (célula do sangue) e forma um composto estável (a carboxiemoglobina), causando asfixia pela não oxigenação dos tecidos orgânicos.

As Drogas e o Sistema Nervoso

As drogas são substâncias químicas de origem sintética, quando processadas industrialmente, ou natural, quando extraídas em altas concentrações a partir de órgãos vegetais (as folhas), ou de substâncias provenientes de secreção animal ou de estruturas fúngicas.

O consumo contínuo, além de ocasionar a morte do indivíduo quando em altas quantidades (overdose), pode ocasionar sérias sequelas no sistema nervoso (lesões neuronais), no circulatório (tensões arteriais) e respiratório, bem como problemas de ordem social, envolvendo a marginalização de adolescentes atraídos pelo tráfico.

As drogas podem ser classificadas de acordo com a ação: acentuada ou branda, sobre o sistema nervoso central:

Perturbadoras – aquelas com efeito alucinógeno, acelerando o funcionamento do cérebro além do normal, causando perturbações na mente do usuário. Exemplo: LSD (sintetizadas a partir do ácido lisérgico), a maconha e o haxixe (produto e subproduto extraídos da planta Cannabis sativa), os solventes orgânicos (cola de sapateiro).

Depressoras (as mais perigosas) – diminuem a atividade cerebral, deixando os estímulos nervosos mais lentos. Exemplo: tranquilizantes produzidos por indústrias farmacêuticas (antidepressivos, soníferos e ansiolíticos), o ópio, a morfina e a heroína (extraídos da planta Papoula somniferum).

Estimulantes – substâncias que aumentam a atividade cerebral. Estimulam em especial áreas sensoriais e motoras. Integra esse grupo a cocaína e seus derivados (o crack), extraídos da folha da planta da coca, Erytroxylum coca.

Drogas mistas – combinações de dois ou mais efeitos. A mais comum e conhecida desse grupo é o Ecstasy. Portanto, independente de sua classificação ou da substância utilizada, gera dependência química e causa sérios danos ao organismo da pessoa viciada, acometendo de forma irreversível o sistema nervoso.

Armas Biológicas


Uma arma biológica pode ser constituída por microorganismos patogênicos: bactérias, vírus, fungos ou por toxinas elaboradas por um desses agentes, tendo elas algum efeito direto sobre o organismo humano ou indireto, fazendo uso da contaminação pretendida atingindo animais ou vegetais que irão causar efeitos nocivos ao homem.
Os interesses que levam à confecção de uma arma biológica podem ser diversos: territoriais, políticos ou religiosos, envolvendo diferentes etnias, a confecção de armas microbiológicas para assegurar o potencial bélico utiliza diferentes meios para dissipar a destruição da população nos campos ou nas cidades, pelo ar, pela água ou através dos alimentos.
Para tal empreendimento de poder e morte é despendido vultosas cifras no desenvolvimento de arsenais bioquímicos, haja vista as grandes descobertas genéticas em laboratórios ocultos, cultivando uma quantidade grandiosa de terror, incapacitando dezenas de organismos: homens, mulheres e crianças, combatentes ou não, seres humanos.
No organismo, o contágio é facilitado pelo acesso e instalação do agente ou inalação / ingestão de toxina através de vias que proporcionam maior eficácia letal. Essas vias geralmente são: as vias respiratórias, digestivas e cutânea.
Funcionando como portas que não resistirão ao ataque deste micro-avassalador arsenal. Alguns exemplos de armas biológicas utilizadas e supostamente manipuladas durante a história e as conhecidas nos dias atuais são: Bacillus anthracis que causa a doença denominada carbúnculo; Clostridium botulinum, bacilo encontrado na água ou nos alimentos; Orthopoxvirus, vírus da varíola; Ébola, febre infecciosa hemorrágica.

Vida ou não Vida?


A princípio falar ou mesmo definir critérios sobre a vida ou não vida é muito difícil, por se tratar da subjetividade entre as pessoas.


Isso em virtude das distintas opiniões existentes em uma população com hábitos, costumes e experiências que vão desde a criatividade infantil, descobertas juvenis, maturidade e responsabilidades de um adulto.


Assim, o ato de degustar e apreciar uma refeição, poderia configurar algum valor conceitual para distinção entre Vida e Não Vida, utilizando, por exemplo, um silogismo, temos: Se viver é degustar guloseimas; vivo porque amo chocolate.

Assim, é impossível definir Vida e estabelecer o oposto para a Não Vida.
Porém, para critérios científicos e didáticos, entendemos a vida como um bem organizado complexo químico, tendo a célula como unidade básica e fundamental que caracteriza um ser vivo, sendo capaz de expresar reações próprias ou estímulos do meio.
Se analizarmos a composição química de uma pedra comparada a de uma borboleta, perceberemos a existência de elementos similares ou não (carbono, oxigênio, ferro...) no aranjo estrutural de ambos.
Portanto, a composição, a proporção e o grau organizacional dos elementos químicos estabelecem diferenciação entre os seres animados e inanimados, inseridos cada um no tempo e no espaço. Ações nutricionais, locomotoras, respiratórias e reprodutivas, dos organismos mais simples (Unicelulares: bactérias, fungos e protozoários), e os mais grandiosos (Pluricelulares: gimnospermas, angiospermas, aves, mamíferos), são também critérios determinantes do grande abismo entre Vida e Não Vida.
A Vida manifesta essas ações, coordenadas direta ou indiretamente pela expressão da molécula de DNA – Ácido desoxiribonucleico. A emissão de pseudópodes, o funcionamento das organelas, a respiração celular, a sensibilidade do predador, transporte de seiva e demais atividades metabólicas, são regidas pela síntese de compostos a partir da molécula de DNA subsidiando a Vida.




Vacina contra a Gripe

A gripe é responsável pela morte de inúmeras pessoas todo ano, principalmente de indivíduos idosos - e por tal motivo vemos, anualmente, campanhas de vacinação contra esta doença, destinadas aos maiores de 60 anos.

O vírus da gripe é um tanto quanto mutante e faz com que estas vacinas não previnam, necessariamente, a gripe em si, mas determinados tipos causadores da gripe. Assim, antígenos das principais cepas e de algumas destas que surgiram mais recentemente são introduzidos nas vacinas, o que não significa necessariamente que todos os antígenos de vírus causadores da gripe estão ali.

A eficiência da vacina varia entre 70% e 90% e imuniza as pessoas por um ano (tempo pequeno, se comparado à maioria das outras vacinas).Assim, os idosos são o foco destas campanhas porque estão mais vulneráveis à doença, uma vez que seus sistemas imunológicos, geralmente, não combatem esses vírus de forma tão eficaz e, conseqüentemente, estão mais suscetíveis a doenças mais graves decorrentes da gripe, como pneumonia e doenças cardiovasculares (vale lembrar que a gripe é a maior causa de doenças e mortes entre os idosos).

Pensando de forma mais clara, inclusive a respeito do custo desta vacina, não é tão viável um indivíduo jovem e saudável tomá-la, uma vez que não estará, necessariamente, isento da gripe e, embora seja em um intervalo de tempo de aproximadamente uma semana, seu próprio sistema imunológico é capaz de combater o vírus.

No Brasil, segundo Ministério da Saúde, é considerado como grupo de alto risco: idosos, povos indígenas (a partir dos 6 meses de idade), trabalhadores em saúde e população carcerária, os quais recebem a vacina anualmente e sem ônus.

Há ainda, no país, 38 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que destinam a vacina de forma gratuita e anual aos portadores de cardiopatias, nefropatias, diabetes mellitus, cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), hemoglobulinopatias e insulinodependentes, transplantados, pacientes em tratamento de câncer, asmáticos, portadores de HIV e miopatias, além dos parentes destas pessoas, em caso de indicação médica.

Enem 2010

Inscrições: 21 de junho a 09 de julho
Taxa: R$ 35
Provas: 06 e 07 de novembro
Resultado: 1ª semana de janeiro de 2011

Final do Ensino Médio, hora de escolher faculdade, curso, profissão. Nessas horas dá aquele desespero e é preciso ter cuidado para não se precipitar e fazer escolhas erradas. Além disso, com o vestibular não se brinca e, se você acha que não está preparado o suficiente, que tal testar seus conhecimentos? É para isso que serve o Exame Nacional do Ensino Médio: para que você tenha uma auto-avaliação de seu desempenho antes do temido vestibular.

O Exame completou dez anos de vida em 2008, firmado como a maior avaliação do gênero da América Latina e uma das maiores do mundo. A prova é avaliativa do desempenho dos estudantes que concluíram o ensino médio no ano da prova ou em anos anteriores. Desde que foi criado, em 1998, até hoje, o número de participantes do Enem aumenta gradativamente e, com isso, o reconhecimento do exame como importante ferramenta avaliativa também cresce.

O principal objetivo do Enem é essa avaliação das habilidades e competências dos estudantes, mas, um ponto importante talvez seja a sua diferença das provas comuns de vestibular: A prova do Enem é contextualizada e interdisciplinar, exigindo do candidato menos memorização excessiva dos conteúdos e mais demonstrações de sua capacidade de “como fazer”, colocar em prática os conhecimentos adquiridos nos anos de ensino médio. Ao contrário do “decoreba” comum dos vestibulares, a prova do Enem faz com quem o aluno pense, raciocine e formule respostas de acordo com o que aprendeu e vivenciou.

ProUni

O Enem foi estruturado a partir dos conceitos presentes na atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, que reformulou o ensino médio no Brasil, tornando-o etapa conclusiva da educação básica e porta de entrada para a educação superior no Brasil.

Outra vantagem do Exame é que mais de 600 Instituições de Ensino Superior (IES) pelo Brasil utilizam seus resultados como complementação de seus processos seletivos (algumas até substituem o vestibular pelo Enem como processo seletivo), o que acaba sendo um atrativo a mais para os estudantes participarem do Enem.

Além disso, outro grande incentivo é o ProUni - Programa Universidade para Todos - , que ajudou a popularizar o Enem desde que foi implantado em 2005. O ProUni é um sistema de benefício aos estudantes de baixa renda que não têm condição de pagar uma faculdade particular. Em 2010, o programa ofereceu 85.155 bolsas.

O Programa distribui três tipos de bolsa, a bolsa integral, para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 765,00), a bolsa parcial de 50% para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos (R$ 1.530,00) e a bolsa de 25% para estudantes que possuam renda familiar, por pessoa, de até três salários mínimos, concedidas somente para cursos com mensalidade de até R$ 200,00.

Anticorpos trazem esperança para vacina contra Aids

VRCO1 e VRCO2 impedem infecção de células em mais de 90% dos tipos de HIV.

Cientistas descobriram dois poderosos anticorpos capazes de bloquear, em laboratório, a maioria das cepas conhecidas do vírus da inumodeficiência humana adquirida (HIV), abrindo potencialmente o caminho para uma vacina eficaz contra a Aids, segundo trabalhos publicados esta quinta-feira.

Mais de 25 anos depois da identificação do vírus HIV, responsável por quase 30 milhões de mortes no mundo, a busca por uma vacina contra a infecção continua infrutífera, apesar dos grandes esforços da comunidade internacional e dos recursos empregados.
Mas estes dois antígenos, batizados de VRCO1 e VRCO2, parecem muito promissores, pois impedem a infecção de células humanas em mais de 90% das variedades do HIV em circulação, e com uma eficácia sem precedentes.

Os autores destes trabalhos, publicados na edição de 9 de julho da revista científica americana "Science", desmontaram também o mecanismo biológico através do qual estes anticorpos bloqueiam o vírus.

"A descoberta desses antígenos de poderes excepcionalmente amplos de neutralização do HIV e a análise que explica como operam representam avanços animadores para se descobrir uma vacina capaz de proteger de forma ampla contra o vírus da Aids", comemorou o doutor Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional Americano de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID).
"Além disso, a técnica a que as equipes de pesquisa recorreram representa uma nova abordagem que poderia ser aplicada à concepção e ao desenvolvimento de vacinas contra muitas outras doenças infecciosas", acrescentou, em um comunicado.

Estes virologistas descobriram dois anticorpos, produzidos naturalmente pelo organismo, no sangue soropositivo.Eles conseguiram fazer seu isolamento usando uma nova ferramenta molecular, uma das proteínas que formam o HIV, que os cientistas modificaram para que se fixasse em células específicas que produzem os anticorpos que neutralizam o HIV.
Esta proteína foi programada para reagir exclusivamente nos anticorpos específicos onde o vírus se une às células no organismo humano que infecta.

Depois destas descobertas, os cientistas começaram a desenvolver componentes de uma vacina que pode ensinar ao sistema imunológico humano a produzir grandes quantidades de anticorpos similares aos antígenos VRC01 e VRC02.

"Aproveitamos nossa compreensão da estrutura do HIV, neste caso de sua superfície, para afinar nossas ferramentas moleculares que permitem ir diretamente no ponto fraco do vírus e nos guiar na escolha de anticorpos que se unem especificamente a este ponto e o impedem de infectar as células humanas", explicou o doutor Gary Nabel, do NIAID, que codirigiu as duas equipes de cientistas em várias universidades, como a faculdade de Medicina de Harvard (Massachusetts, leste dos EUA).

Encontrar anticorpos capazes de neutralizar cepas de HIV em todo o mundo foi, até agora, muito árduo, já que o vírus muda constantemente as proteínas que recobrem sua superfície para escapar da detecção do sistema imunológico, destacam os autores destes trabalhos.
Esta capacidade de mutação rápida resultou em um grande número de variações do HIV, mas os virologistas puderam detectar alguns pontos na superfície do vírus que permanecem constantes nas cepas, como as que unem os anticorpos VRCO1 e VRCO2.

FOTOSSÍNTESE

Estudo mostra que florestas absorvem gás carbônico.

As florestas tropicais como a Amazônia são as máquinas de fotossíntese mais eficientes do planeta. Um novo estudo internacional mostra que elas absorvem um terço de todo o gás carbônico que retirado da atmosfera pelas plantas todo ano.

Pela primeira vez, cientistas calcularam a absorção global de CO2 pela vegetação terrestre: são 123 bilhões de toneladas do gás por ano.

Equivale ao dobro da quantidade de CO2 que os oceanos absorvem. Selvas Tropicais respondem por 34% da captura, as Savanas por 26% da captura "apesar de ocuparem o dobro da área".